sábado, 22 de agosto de 2015

Persona 2: Não há como fugir do seu passado

Faz muito tempo que não escrevo aqui, então para o meu grandioso comeback, resolvi pegar a ideia que o meu amigo me deu para um artigo, falar sobre Persona 2.


Eu gosto bastante da franquia Shin Megami Tensei e gosto mais ainda do spin off da saga, o Persona.

Para os milhões de pessoas que não sabem o que diabos é Shin Megami Tensei, é uma série de JRPGs que têm como tema o mundo sobrenatural, sendo mais específico mitologias e religiões de várias partes do mundo, ou seja, nesse universo você irá encontrar demônios, anjos, cruz credos, mula sem cabeça e afins.

No Persona a história foca mais em um grupo de adolescentes que têm a habilidade de invocar os personas, que são as facetas de suas personalidades, que são representadas pelos seres mitológicos. A saga tem cinco jogos, cada um com uma história diferente, sendo que o segundo jogo foi dividido em uma duologia. Hoje irei me focar mais no Persona 2: Innocent Sin, o segundo jogo da saga, que foi originalmente lançado para Ps1/PsX em 1999 e remasterizado para PSP em 2011.



Uma curiosidade para iniciar bem, a versão original do jogo nunca foi lançada no Ocidente porque existia referências ao nazismo e homossexualidade. O link contido tem spoilers, só pro caso da galera sensível a spoilers.

Mas então, sobre o que se trata a história do jogo? Ela foca no grupo de amigos, Tatsuya (seu personagem), Eikichi (estereótipo de rockeiro visual key), Lisa Silverman (filha do Steven Seagal), Maya (uma jornalista da Capricho), Yukino (personagem do Persona 1 e fotógrafa) e Jun. Sim, o Jun não terá descrição porque envolve partes cruciais do enredo. A cidade de Sumaru borbulha com uma lenda urbana sobre um jogo do Joker, em que quatro pessoas se juntam para jogar e elas têm a chance de terem seus sonhos realizados, mas há um porém nisso, quem não conseguir falar qual o sonho que quer ser realizado terá sua vida roubada e se tornará uma carcaça vazia e deixará de existir no plano real. E tem mais, além do Joker's Game, ainda há a lenda de que qualquer rumor espalhado pela cidade se tornará realidade e claro, tudo isso combinado irá dar uma grande merda. Em termos de história, o Persona 2 é bastante interessante e rico e o melhor de tudo é que não há uma amarração por conta da vida escolar e social links. Claro, os social links são legais e interessantes, mas se você não se programar bem, você poderá perder muitos contatos durante a playthrough, já no P2, você irá conhecer os personagens apenas jogando pela história, ou seja, mesmo se você ficar atrás de coisas secundárias, você irá ter a experiência completa da história, o que é o melhor que um RPG pode oferecer.


A trilha sonora do jogo é bem legal, aqui não vemos jpop farofa ou wannabes de rap rock, como nos Personas 3 e 4, principalmente a trilha sonora do 4. Por mais que eu goste muito do Persona 4, eu odeio a música de batalha contra inimigos normais ou alguns temas de dungeons, no entanto a música de bossbattle é extremamente linda e épica, sério, quem não ouviu terá o link exatamente aqui. No Persona 2 temos batidas dark, que combinam muito com a temática do jogo, o que dá uma imersão maior nas coisas.

No final de tudo isso, o que temos de Persona 2 Innocent Sin, é um clássico cult dos video games, que todos os amantes de boas histórias deveriam tentar algum dia. E para aqueles que se consideram fãs de Persona, esse título é fundamental para se jogar.



Até o próximo artigo, beijos no coração.

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