Eu gosto bastante da
franquia Shin Megami Tensei e gosto mais ainda do spin off da saga, o Persona.
Para os milhões de
pessoas que não sabem o que diabos é Shin Megami Tensei, é uma série de JRPGs
que têm como tema o mundo sobrenatural, sendo mais específico mitologias e
religiões de várias partes do mundo, ou seja, nesse universo você irá encontrar
demônios, anjos, cruz credos, mula sem cabeça e afins.
No Persona a história
foca mais em um grupo de adolescentes que têm a habilidade de invocar os
personas, que são as facetas de suas personalidades, que são representadas
pelos seres mitológicos. A saga tem cinco jogos, cada um com uma história
diferente, sendo que o segundo jogo foi dividido em uma duologia. Hoje irei me
focar mais no Persona 2: Innocent Sin, o segundo jogo da saga, que foi
originalmente lançado para Ps1/PsX em 1999 e remasterizado para PSP em 2011.
Uma
curiosidade para iniciar bem, a versão original do jogo nunca foi lançada no
Ocidente porque existia referências ao nazismo e homossexualidade. O link
contido tem spoilers, só pro caso da galera sensível a spoilers.
Mas então, sobre o que
se trata a história do jogo? Ela foca no grupo de amigos, Tatsuya (seu
personagem), Eikichi (estereótipo de rockeiro visual key), Lisa Silverman
(filha do Steven Seagal), Maya (uma jornalista da Capricho), Yukino (personagem
do Persona 1 e fotógrafa) e Jun. Sim, o Jun não terá descrição porque envolve
partes cruciais do enredo. A cidade de Sumaru borbulha com uma lenda urbana
sobre um jogo do Joker, em que quatro pessoas se juntam para jogar e elas têm a
chance de terem seus sonhos realizados, mas há um porém nisso, quem não
conseguir falar qual o sonho que quer ser realizado terá sua vida roubada e se
tornará uma carcaça vazia e deixará de existir no plano real. E tem mais, além
do Joker's Game, ainda há a lenda de que qualquer rumor espalhado pela cidade
se tornará realidade e claro, tudo isso combinado irá dar uma grande merda. Em
termos de história, o Persona 2 é bastante interessante e rico e o melhor de
tudo é que não há uma amarração por conta da vida escolar e social links.
Claro, os social links são legais e interessantes, mas se você não se programar
bem, você poderá perder muitos contatos durante a playthrough, já no P2, você
irá conhecer os personagens apenas jogando pela história, ou seja, mesmo se
você ficar atrás de coisas secundárias, você irá ter a experiência completa da
história, o que é o melhor que um RPG pode oferecer.
A
trilha sonora do jogo é bem legal, aqui não vemos jpop farofa ou wannabes de
rap rock, como nos Personas 3 e 4, principalmente a trilha sonora do 4. Por
mais que eu goste muito do Persona 4, eu odeio a música de batalha contra
inimigos normais ou alguns temas de dungeons, no entanto a música de bossbattle é extremamente linda e épica, sério, quem não ouviu terá o link
exatamente aqui. No Persona 2 temos batidas dark, que combinam muito com a
temática do jogo, o que dá uma imersão maior nas coisas.
No final de tudo isso,
o que temos de Persona 2 Innocent Sin, é um clássico cult dos video games, que
todos os amantes de boas histórias deveriam tentar algum dia. E para aqueles
que se consideram fãs de Persona, esse título é fundamental para se jogar.
Até o próximo artigo,
beijos no coração.
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