quarta-feira, 30 de abril de 2014

Dica marota de série: Veep, SUPPORT RYANTOLOGY BITCHES!

Olá moços e moças que acessam essa plataforma de textos virtuais a qual eu disponibilizo alguns devaneios, opiniões e piadas extremamente sem graça! Como vão vocês? Tudo certinho com a vida? Então, novamente passei um bom tempo sem postar, mas se tudo der certo conseguirei fazer não apenas um artigo, mas DOIS!


WOW VAMOS COMEMORAR E OH MEU DEUS COMO A VIDA É GLORIOSA E DELICIOSAMENTE ACHOCOLATADA E PULULANTE! E SIM, MUITAS REFERÊNCIAS AO AMER!

Erhem, o artigo de hoje provavelmente será menor que o usual, pois é apenas pra apresentar pra vocês uma série que vem ganhando muita da minha atenção a cada nova temporada e não, não é Game of Thrones/Jogo dos Trono/Jogo das Privada, mas sim Veep.


“Mas do que pirocas se trata Veep?” Bem, a série conta nada mais nada menos do que o dia a dia da vice-presidente americana Selina Meyer e seus assistentes de gabinete. E também de um merda da Ala Oeste, Jonah Ryan, que apesar aporrinhar o pessoal da veep e a própria vice-presidente é um personagem extremamente hilário, assim como todos os outros e agora irei aproveitar essa brecha pra falar dos personagens da série a começar pela Selina Meyer, interpretada pela grande Julia Louis-DreifoisxujeoiauesDreyfus, famosa pelas atuações em Seinfield e The Old Adventures of Old Christine, a personagem principal da série. Ela é uma ex-senadora que decidiu tentar a candidatura à presidência, porém acabou falhando e aceitou o cargo de vice-presidente, ela é autoritária, desbocada e durante as duas primeiras temporadas mostrava um descontentamento com o fato de estar na posição de vice e não ter muito espaço na administração do país. Ela recebe constantes conselhos de Gary Walsh, interpretado por Tony Hale cuja aparição mais famosa até agora é nessa mesma série, que é nada mais do que uma espécie de babá da senhorita vice-presidente. Ele é extremamente leal à veep, sempre aparece dando conselhos e tem uma personalidade meio passiva (ele acata ordens muito facilmente, suas otaca-chan já tavam pensando em putaria gay em desenho, né?). Contrariando toda a personalidade do Gary, temos a Amy Brookheimer, interpretada por Anna Chlumsky famosa por interpretar a garotinha de Meu Primeiro Amor. É sabem aquela pequenina que beijou Macauley Culkin bem antes do Michael Jackson e que vocês provavelmente viram na sessão da tarde? Então, ela é aqui a chefe de gabinete, a consciência e resolvedora de problemas da nossa querida vice-presidente, que vive entrando em conflitos com Dan Egan, interpretado por Reid Scott que fez parte do elenco da série My Boys e algumas pontas em outros seriados incluindo Bones. A personalidade do Dan é extremamente ambiciosa e orgulhosa que está disposto a fazer muitas coisas para subir na carreira, ele assim como Mike McLintock, interpretado por Matt Walsh famoso comediante americano, são os diretores de comunicações da senhorita vice-presidente, porém do contrário de Dan, o Mike é meio preguiçoso e bastante atrapalhado, inclusive em um episódio da primeira temporada é mencionado que ele usa a desculpa de cuidar do cachorro para não ir trabalhar, sendo que ele não possui um cachorro. Infelizmente para eles, Jonah Ryan, interpretado por Timothy Simons cujo papel de mais importância na carreira dele é apenas esse, está quase sempre aparecendo nos momentos mais inoportunos para mandar algum recado do presidente ou simplesmente falar alguma merda e ser zoado pelo Mike ou o Dan ou a Amy ou a Sue, que irei falar dela daqui a pouco. Jonah não é respeitado por nenhum dos funcionários da veep, apesar da grande arrogância no mínimo cômica sobre o fato dele trabalhar para o presidente, ironicamente ninguém da Ala Oeste da Casa Branca o respeita também, fazendo com que ele seja o alvo de várias piadas durante o seriado.

Aqui podemos ver o quanto o Jonah é respeitado

A série ainda conta com Sufe Bradshaw de Prison Break, Southland e Star Trek (de 2009), que aqui interpreta a assistente pessoal de Selina, Sue Wilson. Ela é uma personagem séria e foca muito no trabalho, mas as aparições dela na série nessa terceira temporada são poucas se comparadas as dos outros assistentes. Dois personagens que começaram a ganhar bastante espaço na série foram Ben Cafferty, interpretado por Kevin Dunn que fez apenas papéis de suportes em alguns filmes. Ben é o chefe de pessoal do presidente, é depressivo, tem uma visão negativista das coisas e ama mais do que tudo seu copo térmico de café. O outro personagem que começou a ganhar mais espaço na série é Kent Davidson, interpretado por Gary Cole que é nada mais nada menos do que Gary Cole.


Erhem, continuando, Kent Davidson é o estrategista sênior do presidente, excelente com números e estatísticas, sempre referido pelos outros personagens como sendo frio e robótico. Ele e o Ben foram introduzidos durante a segunda temporada e se tornaram regulares durante a terceira temporada, a propósito, agora irei falar do plot da série.

Como pode ser visto, a série retrata o dia a dia da vice-presidente norte americana, porém não de um jeito sério e as vezes deveras realista como é feito em House of Cards, muito pelo contrário, o show aqui retrata de maneira mais parodiada o dia a dia da política americana, em certos momentos da série é possível você se pegar pensando “Meu deus, como essa mulher só se ferra.” ou também “Caramba, o pessoal do gabinete só faz cagada.”, mas isso pra mim é o charme da série, não levar tudo extremamente a sério. A primeira temporada é boa e diverte bastante, a segunda segue na mesma linha, porém pra mim a terceira conseguiu se superar muito, nessa temporada nós vemos a campanha da Selina para se tornar presidente e a cada episódio vemos um ponto da viagem dela pelos Estados Unidos para angariar votos e apoio na campanha, o que nos dá uma maior variedade de situações embaraçosas e coisas do gênero para se fazer uma gracinha.


Aqui chego a mais um artigo finalizado e fica a minha recomendação sobre essa série, que é genialmente engraçada e que mostra um lado mais divertido da política, Veep é exibido pelo canal HBO, mas eu sei que muitos de vocês não devem nem ter ouvido falar da série, portanto procurem online caso se interessarem e vejam as duas primeiras temporadas e acompanhem a nova que está sensacional, vejo vocês talvez na próxima, cheers!




sábado, 19 de abril de 2014

Análise de GTA V + Pequeno desabafo sobre GOTY


Olá pessoas, aqui estou eu de volta após tanto tempo! Finalmente consegui tempo e inspiração suficientes para fazer um novo artigo e também terminar GTA V, a propósito, o artigo de hoje será a respeito desse jogo, que em minha humilde opinião não merecia ter levado o título de Game of The Year na VGX do ano passado e lhes mostrarei o porquê disso, agora vamos lá scooter brothers!

História:


Como qualquer GTA, a história se baseia na vida de crimes de algum personagem, o diferencial aqui é que o jogo se foca não apenas em um personagem, mas sim em três, o que é uma novidade para a franquia. Na época que o jogo ainda estava na fase de prévias e teasers isso parecia incrível, todos pensávamos que a história seria insanamente divertida, ainda mais pelos trailers e notícias que víamos e líamos, mas não foi como imaginávamos.

O enredo gira em torno de Franklin, Michael e Trevor, cada um deles tem suas características e peculiaridades (que falarei mais a frente na seção de personagens). Tudo começa com um assalto ao banco de North Yankton em que você assume o controle de Michael, Trevor e Brad (você descobrirá mais sobre ele durante a história do jogo), eles tentam uma fuga, porém um bloqueio policial impede-os de continuar no caminho normal, assim eles têm de passar pela linha do trem, mas justamente na hora em que eles passavam o trem bate no carro fazendo com que o mesmo não funcione. Perto do local onde eles tinham de chegar um sniper acerta a perna do Brad, o que faz com que Michael e Trevor se questionam se deveriam deixar o companheiro para trás o que dá oportunidade para o sniper acertar Michael, que pede para que o Trevor continue sozinho, um tiroteio ocorre e o nosso caipira maluco favorito resolve fugir e graças a Lei da Conveniência Universal ele encontra uma moça que serve de refém, mas policiais aparecem e ele decide que jogar a garota neles seria uma boa ideia e por incrível que pareça aquilo foi uma boa ideia, então novamente a Lei da Conveniência Universal aparece e ajuda o Trevor a escapar com uma nevasca. Uma cutscene do suposto enterro do Michael aparece e o jogo muda para o presente, nesse momento você comanda o Franklin e tem de roubar um carro, a partir daí a história começa a se desenvolver com o encontro dos três personagens.

GTA V tem uma história meio desinteressante, na verdade dos 69% de missões principais que existe no game, apenas na última missão eu realmente me senti empolgado com o jogo. Infelizmente ela não foi muito bem trabalhada, tudo bem que o jogo continha a história de três personagens diferentes, mas mesmo assim eles poderiam ter dado uma caprichada na história de cada um.

Personagens:

Como eu disse, o jogo possui três personagens principais, cada um com sua própria personalidade e habilidades, nessa seção falarei separadamente de cada um deles.

Franklin:

Primeiramente o Franklin, que me decepcionou muito, pois no início do jogo eu tive a impressão de que ele teria uma participação mais interessante na história, trazendo guerras de gangues e coisas que vimos no GTA San Andreas, mas não foi isso que aconteceu. Durante as primeiras missões dele tudo caminhava para esse lado, mas assim que começaram missões que envolviam ele e o Michael o Franklin se tornou apenas uma sombra do quarentão descontrolado. A partir daí quase tudo que o “Novo CJ” fazia era basicamente em função do Michael, pois ele o via como um pai, alguém que pudesse orientá-lo. Outra coisa que não gostei foi o fato de que perto do fim do jogo a história passa a girar em torno apenas da relação entre Trevor e Michael o que deixou o Franklin meio que esquecido. A Rockstar tinha um personagem que poderia ser extremamente carismático, porém um desenvolvimento mal trabalhado acabou estragando essas chances.

Michael:

Ele é um ex-criminoso com problemas de controle de raiva e que tem o sonho de produzir um filme, exatamente! Michael é um cinéfilo, mas não do tipo indie cult hipster. A trama dele também não é lá essas coisas, mas chega a lhe divertir por conta de algumas situações que são causadas justamente por esse problema que ele tem de controlar os nervos quando irritado. O ponto alto pra mim foi quando ele encontrou o instrutor de tênis com a mulher dele e decidiu perseguir o cara junto com o Franklin, ao chegar ao fim da perseguição ele derruba a casa que aparentemente é do sujeito e simplesmente vai embora como se nada tivesse ocorrido. Michael é um personagem legal, tem os seus momentos para fazer o jogador rir, mas não chega a ser o melhor personagem da série, pois temos nada mais nada menos que...

Trevor:

Ele é o personagem mais divertido do jogo inteiro, não tem senso de moralidade, é psicótico, odeia hipsters e apesar desse jeitão redneck ele tem umas falas extremamente críticas bem ao estilo Family Guy, o que eu acho incrível. O carisma dele é enorme e a parte dele na história do game é extremamente hilária, mas infelizmente não passa disso.

Jogabilidade:

A mecânica de jogo não mudou muita coisa desde o GTA IV, ou seja, continua algo simples e bem prático, apesar de algumas vezes o sistema de mira não ter sido muito inteligente. Apenas a adição de habilidades especiais chegou como novidade para a franquia, cada personagem possui uma habilidade única, a do Franklin consiste no jogo alternar para um modo de câmera lenta que ajuda você a desviar com mais precisão de obstáculos na hora em que você está dirigindo algum carro, a do Michael funciona de forma meio parecida com o Dead Eye do Red Dead Redemption o diferencial é que aqui no GTA ela só serve para alternar para câmera lenta. E por fim temos a habilidade do Trevor que o faz ficar furioso aumentando assim a resistência ao dano dos inimigos e causando mais dano.

Essas habilidades até que ajudam bastante na gameplay, mas eu acabei esquecendo da existência delas, o que não fez tanta diferença assim pra mim, mas provavelmente no caso de um jogador novato na franquia elas talvez sejam indispensáveis.

Nota:

GTA V prometia ser grandioso, mas infelizmente não foi bem isso o que aconteceu. O game cumpre bem o seu papel de divertir o jogador, mas precisa muito mais do que isso para ser merecedor do título de Game of The Year, pois se fosse assim Call Of Duty teria ganhado diversas vezes o prêmio. Ainda sobre essa história de GOTY, creio que GTA V só foi premiado por conta do abalo que ele causou na indústria, além da grandiosa evolução gráfica que foi trazida para o game, mas como já disse não é apenas isso que é necessário para se fazer um bom game. Com isso me despeço de vocês, até o próximo artigo, cheers!