sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Primeiro review de filme,Gatsby é um cara legal

Olá a todos vocês, estou de volta e dessa vez tentando fazer algo diferente, tentarei fazer reviews de alguns filmes que assisti e espero fazer do jeito certo e também com uma pitada de humor para não deixar nada muito entediante, então pra começar irei nada mais nada menos do que falar sobre The Great Gatsby. COME WITH ME, OLD SPORT!

Então, sobre o que a história do filme fala? É nada mais nada menos do que a quinta adaptação do livro homônimo do escritor Francis Scott Fitzgerald, que é basicamente as memórias de Nick Carraway, que está em um hospital psiquiátrico para tratar de seu alcoolismo, nisso a história relata alguns fatos da vida dele que o levaram a conhecer Jay Gatsby, um milionário misterioso que era seu vizinho e sempre dava festas espetaculares em sua mansão/castelo. Nisso, é focado o passado de Gatsby, como ele chegou até aquele lugar, qual a intenção dele ao fazer todas aquelas festas e claro, a pergunta principal, quem é Jay Gatsby?

O que o filme fez com maestria foi manter o mistério sobre a história de Gatsby e a razão do Nick ter tanta admiração pelo amigo, você provavelmente vai se sentir bastante curioso pra descobrir a verdade sobre o nosso querido rico festeiro e quando descobrir, também será provável que ache extremamente lindo, além disso, a atmosfera que ele (o filme) passa é simplesmente sensacional, pois é tudo muito colorido e animado, muito lindo para os olhos, além de ter o charme dos anos 20, época em que a história se passa.

Sobre os atores, bem Tobey Maguire me convenceu bastante como Nick Carraway, graças ao seu jeito meio bobão que sempre vi quando ele era o Homem Aranha, ele combina bastante com o personagem, já o Leonardo DiCaprio como Gatsby é algo simplesmente sensacional. Primeiro de tudo, eu assisti esse filme um dia após ter visto Lobo de Wall Street e a primeira coisa que prestei atenção quando percebi que iria ter uma fala do DiCaprio foi ver se aquilo soaria completamente diferente do que eu vi dele como Jordan Belfort e bem, ele conseguiu, uma atuação bastante convincente e ao olhar pra ele percebi as emoções do personagem, e sim, eu sei que isso foi extremamente clichê, mas é a verdade.

Foda-se a Academia, o DiCaprio precisa de um Oscar.
Malditos intelectuais críticos de cinema, só porque ele cheirou cocaína no rabo de uma prostituta, qual o problema? É normal fazer isso, digo, ah foda-se vocês entenderam.

Continuando, o que dizer de Carey Mulligan como a Daisy? Bem, eu achei magnificamente linda, além de ter feito uma atuação boa, nada que tenha sido muito legal como o que vi com o Leo e o Tobey. Joel Edgerton fazendo o papel de Tom Buchanan, marido da Daisy, foi outro que achei bastante convincente, ele realmente parecia um marido cuzão e também o típico homem branco e rico, preconceituoso babaca dos anos 20. Oh, a América! E por fim temos a maravilhosa Elizabeth Debicki, a personagem dela não foi muito destacada no filme, mas acho que ela merece créditos por ter feito um bom trabalho como atriz coadjuvante.

O que mais me surpreendeu foi o desfecho final do filme e o jeito que ele é descrito pelos olhos do protagonista, Nick. Ao ver os últimos minutos eu confesso, quase chorei pelo desfecho, já que não era o que imaginava e também senti um grande carisma pelos dois protagonistas, mas o que mais emocionou foi a mensagem dita pelo Carraway, eu espero que sintam o mesmo ao ver o filme. Aliás, uma coisa muito boa que tive nesse filme foi o fato de realmente ter me importado com os personagens, raramente tive isso com os filmes que assisti nesses últimos anos e bem, pra mim como um amante de jogos e de histórias, os personagens realmente importam, pois para se ter uma história interessante por completo é necessário ter personagens interessantes e carismáticos, coisa que Nick Carraway e Jay Gatsby foram durante essas quase duas horas e meia.

Nota: 

E por hoje é só, espero que gostem do review e caso eu tenha dito alguma besteira com relação as partes sérias do artigo, me digam, é o meu primeiro trabalho de review de filmes, então ainda estou tentando me ajustar, mas espero que com o tempo eu melhore, até o próximo artigo que será nada mais nada menos do que sobre o Persona 3 Spring Of Birth.


See ya, old sports!

domingo, 18 de janeiro de 2015

Kagerou Days: Flashbacks Kawaiis de uma diva pop em crise



Então, eu prometi a mim mesmo que nunca mais iria ler Kagerou Days na vida, que nunca mais iria sequer lembrar-se da existência desse maldito mangá, mas aqui estou eu em outra madrugada sem sono e solitária, lendo para poder fazer um artigo sobre o maior mito da história dos mangás, muito mais boladão que o Nego do Borel, mais transante que o Mc Pedrinho, mais parça que o Mc Brinquedo, é ele o grandioso: PUNHETEIRO-KUN!

FOGOS DE ARTIFÍCIO E SOLO DE GUITARRA


Okay, talvez ele não seja isso tudo, talvez eu tenha certeza que ele não seja nada disso em hipótese alguma, mas hey, vocês adoraram a saga dele, ah como sei. E sim, eu achei divertido escrotizar com o mangá, mas ler ele é um trabalho digno de pessoas extremamente fortes, pois é ruim que dói, mas chega de enrolação, vamos retomar de onde paramos. 



Da última vez que vimos o filho da puta nosso herói, ele levou um cu shot de um dos integrantes da Ordem do Rolezinho Boladão, mas nem um tiro na raba pode parar nosso herói, que consegue salvar o dia e aparece aparentemente ileso da rajada de tiros anais que levou. E no canto vemos uma propaganda da Twitch, aparentemente esse mangá tem alguns padrinhos poderosos para ainda continuar saindo, mas isso é assunto para outra hora. Ele tenta acordar e se levantar, mas está fraco demais, então acaba desmaiando e então uma cena de uma espécie de condomínio onde ele está sendo cuidado por dois traps, um chamado Seto e uma menina bonitinha que chamarei de Kawaii-chan, por motivos óbvios.


 
Nosso herói acorda assustado, pois seus ferimentos anais não podem ser mais sentidos e ele não sabe onde está e quem está cuidando dele e pela primeira vez nessa saga eu tenho que concordar com ele, se eu tivesse levado um tiro na bunda eu também me preocuparia caso acordasse num lugar estranho. Então, ele vê que pela primeira vez na vida uma moça bonita havia cuidado dele, então ele fica mais assustado ainda, pois no Japão sempre deve-se desconfiar de meninas bonitas, elas podem esconder surpresinhas que podem não agradar a muitas pessoas.



PORÉM, nem tudo são flores, ou pintos escondidos em vestidos enormes e olhos de moe, pois tudo isso não passou de um sonho molhado do nosso protagonista e lá se foi mais um litro de esperança para fora do meu jarrinho. A Escrava-chan grita perguntando o óbvio e então há um close dramático.


TAM DAM DAAAAAAAAAAM

Trap-san, Br-kun e uma mina desconhecida estavam esse tempo todo observando ele se deliciar em seus sonhos molhados e ao perceber isso o grande Punheteiro-kun faz o que faz de melhor: Olhar a todos com cara de cu.

Mas puta merda, hein? Que personagenzinho mais vagabundo esse.
 
E logo depois vemos que a mina desconhecida é a irmã do protagonista e por incrível que pareça ela tem nome, além disso, descobrimos que o Trap-san é uma mulher, então outro mistério da vida já foi resolvido, vamos aplaudir a todos que acertaram. A Escrava-chan, como toda boa personagem kawaii desu ne fanservice, resolve fazer kawaiizices para fazer com que mais otakus auto amantes amem esse mangá e o defendam até a morte, por mais que seja horrível.

Logo após ignorarmos isso, percebemos que a Momo, irmã do nosso herói, é tão tapada quanto ele.

Eu não tava brincando quando falei que ela era tapada, e com isso percebi que ela também é personagem de fanservice, aparentemente japoneses acham que garotas bonitas não podem ser inteligentes e têm de ser crianças, viva ao progresso japonês. Claro, a Escrava-chan resolve dar um pouco de crédito ao feito homérico do Punheteiro, mas isso é rapidamente esquecido, pois o Br-kun e o Encapuzado-kun têm lag mental e ainda estão processando a informação de que terá um passeio ao parque temático no topo do shopping, mas infelizmente nosso mito está traumatizado demais para sair de casa pelos próximos dezoito anos. Repetindo, se eu levasse um tiro no rabo eu também passaria anos sem sair de casa.
 

Trap-san explica a ele o porquê dele ainda estar vivo, a bala apenas raspou a bunda dele e como todo bom personagem desse quadrinho japonês, ele resolve ignorar tudo o que foi dito e perguntar uma coisa completamente nada a ver.



Eles se apresentam em um coral clichê digno de desenho japonês, com o nome de Mekakushi Dan, mas já que isso é difícil demais pra ficar escrevendo irei chamar a organização de Bonde dos Catchorros.

Um beijo para quem entendeu a referência musical.



E novamente um clichê de animação japonesa é usado, cacete como eu odeio quando o protagonista repita pausadamente em tom interrogativo o que ele acabou de escutar.
Então descobrimos que esse nome de filho da puta foi culpa do Br-kun e a irmã tapada do Punheteiro-kun continua sendo extremamente tapada e faz com que otakus do mundo inteiro esporreiem suas mãos ao vê-la fazer suas kawaiizices.


E lá vamos nós para um flashback...
 

Que nos faz perceber que a tal irmã do herói é uma diva pop japonesa e que ela é mais burra que uma porta.
 

Temos um diálogo que supostamente era para ser engraçado, pois aparentemente japoneses acham que alguém gritando histericamente com a cara deformada seja algo hilário, mas adivinhem: não é. Continuando o diálogo sem graça, há um devaneio sobre ursos e veados e solidão e morte e violência, além disso, descobrimos que todo o esforço da Kawaii-chan para chegar a tempo na aula foi em vão, já que nesse dia um dos três feriados japoneses está sendo comemorado e com isso os alunos serão liberados mais cedo.
 

Ela começa a se lamentar por ser uma falha e ter resultados ruins e também se lamentar por conta do calor que está de matar, fazendo com que prontamente se dirija a algum lugar para pegar uma bebida, mas nem tudo é fácil na vida de Kawaii-chan, pois ela acaba achando um grupo de garotas felizes, sendo que uma delas é extremamente parecida com ela. Ou eu tenho um péssimo senso de coincidências ou o desenhista dessa bosta tava sem saco e resolveu botar duas personagens iguais na mesma cena, mas quem sou eu para julgar?
 
Há uma tensão, elas se olham e parece que haverá treta.



Meh, na verdade isso só foi uma deixa pra mais um monólogo sem graça e desnecessário e depois uma propaganda difícil de ser notada graças ao destaque de pose “””””””sexy””””””” da nossa heroína. Kawaii-chan se lamenta por não saber falar direito e não conseguir arranjar novos amiguinhos.

Eu sei como você se sente Kawaii-chan, exceto pelo fato de ter super poder de ser notada por todos.

 
 



Parando a divagação, ela encontra um folheto de uma loja que está em promoção limitada e com isso começa outro drama grandioso e épico para a história:

Como ela vai comprar o negócio sendo que a loja está sempre lotada?

Resposta:      



Cobrindo a cabeça como toda celebridade chapadona faria. Ou se você for um Ubisofteiro, ela utilizou um capuz da irmandade dos assassinos, mas falar isso não teria graça.

Por ironia do destino o lugar onde ela tem que ir está exibindo o clipe dela e o comentário sobre a música dela é simplesmente impagável.




Eu sinceramente acho que isso revela muito sobre o talento da moça para a música, mas vamos pular isso e chegar para um momento Lei De Murphy, pois após ela resolver andar, um vento forte arranca o capuz de sua cabeça revelando o irrevelável:



ELA É UMA SUPERSTAR! OMG SACRIFIQUEM-NA PARA NOSSA COLHEITA!

Nossa heroína fica sem reação ao ver a multidão enfurecida ao redor dela, observa fixamente todos a olhando e comentando e resolve agir.



Há um drama estilo Hannah Montana, então Kawaii-chan resolve correr se batendo em todos como se fosse o Marshawn Lynch e prontamente os populares correm atrás dela e já que estamos no Japão, à única razão para eles fazerem isso é porque eles irão estuprá-la.


Kawaii Lynch-chan despista a multidão de estupradores num beco, então acaba perdendo o fôlego, quando a lei da coincidência universal resolve agir e o agente dela liga para o seu celular, preocupado com...
 
As consequências para a companhia, por causa da treta que ela causou no centro, mostrando que ela não é tão importante assim para a companhia.



O diálogo continua e é possível entender que o agente da moça aprendeu a animar pessoas com um livro de cinco e cinquenta numa livraria semi abandonada, e graças a essas palavras de amor e carinho dirigidas a ela, ela resolve simplesmente sair da companhia e agradecer o “amor” dado a mesma. Ao perceber a merda que fez o agente só tem uma coisa a fazer: Pedir pra esperar, mas os seus esforços foram em vão, pobre homem, irá perder o emprego hoje.


Kawaii-chan começa a se sentir culpada e cai em prantos, mas então um estranho surge na vida dela, esse estranho é nada mais nada menos do que:



Trap-chan.

E com isso o capítulo acaba no melhor estilo novela das nove e como qualquer capítulo de Lost, nos deixa com mais perguntas do que respostas.

TADAM, aqui termino meu primeiro artigo do ano, que demorou até demais para sair, mas hey, o importante é que ainda estou vivo e estou animado novamente para escrever. Como diria o Gaguinho, até a próxima pessoal.