Hey crianças,
como estão? Sentiram saudades? Bem, como sempre a minha vida anda corrida e um
completo cuzinho, mas já devo estar acostumado, mas esse não é o objetivo desse
post de hoje. Estava eu andando pela casa sem destino, pois às vezes faço isso
por culpa de uma rotina repetitiva, e me deparo com um flash de inspiração
sobre artes e games e é basicamente isso sobre o que falarei hoje.
Sim, hoje
terei um artigo meio sério, nada mais justo após um que aporrinhou lindamente
os fãs da Marvel. Agora sigam-me os bons!
Como todos
vocês sabem, eu adoro games e raramente dispenso uma oportunidade de passar
horas a fio jogando os mais variados estilos. Alguns com histórias complexas,
outros com histórias tão intensas quanto um pão de queijo, enquanto que outros
não apresentam nem histórias propriamente ditas.
Infelizmente
muitas pessoas não dão moral para os joguetes, pois acham que são um passatempo
infantil ou é algo para babacas sem vida, o que muitas vezes é algo errôneo,
pois apenas poucos dos jogadores se encaixam no estereótipo de gordo tetudo
repelente oleoso virgem e muitos dos jogos têm histórias muito mais profundas
do que os tão conhecidos “vá até aquele lugar, mate aquele cara, destrua aquele
exército e salve o mundo.”, claro que jogos com histórias simples têm o seu
lugarzinho ao sol no coração das pessoas.
“Mas Conan,
por que diabos você acha que vídeo games podem ser considerados um tipo de
arte?”
Bem, no
início não aceitavam o cinema e a fotografia como formas de arte, certo? É mais
ou menos isso que acontece com os games, pois sempre existe algum douchebag pau
no cu para dizer que tal coisa não pode ser arte por ser algo considerado
aculturado ou não se encaixa no estereótipo culto da arte, o que chega a ser
irritante, pois as histórias de alguns jogos chegam a ser melhores do que as
histórias de muitos livros e filmes que vejo por aí, além da abordagem única a
respeito de algumas situações que são vistas na vida, como por exemplo,
homossexualismo, preconceito, guerras e etc.
Um bom
exemplo de história extremamente brilhante e que deve ser aclamada é a de Red
Dead Redemption, eu provavelmente devo ter citado esse game umas caralhocentas
vezes aqui no blog, mas se fosse pra escolher um que eu mais gostei nesses
últimos anos da minha vida, esse seria o jogo escolhido. Claro, a trama de Red
Dead não é perfeita, nenhuma história é perfeita, mas o jeito da narrativa, os
personagens, a ambientação e todo o clima do jogo fazem com que o jogador se
sinta extremamente conectado com o que ocorre na saga do senhor Marston.
Red Dead lhe
passa a sensação de solidão, de fugacidade do tempo, a tristeza de um homem que
por erros do passado é obrigado a se separar das pessoas queridas para viver
numa terra quase sem lei e totalmente selvagem, em que há uma constante luta
para a sobrevivência, em que os mais fortes oprimem os mais fracos, tudo isso
para se redimir dos erros cometidos no passado e poder ficar enfim com sua
família. Tudo isso com uma trilha sonora incrível e composição visual belíssima,
que mostra toda a grandiosidade e a imponência do Oeste Selvagem que apesar de
estar em seu declínio, ainda era majestoso.
Esse tipo de
combinação poderia ter sido muito bem utilizada em algum filme de Hollywood ou
a história poderia ter sido utilizada em algum livro, o que claramente
demonstra que games podem sim ser uma forma de arte. HA, NA SUA CARA SEU CRÍTICOZINHO DE CINEMA PAU NO CU DE MERDA!
Erhem........ Continuando...
Outro game
que tem uma narrativa brilhante é Persona 4, outro que já falei aqui junto com
o seu irmão mais novo o Persona 3, que é igualmente brilhante. A narrativa da
história é excelente e o foco no desenvolvimento pessoal dos personagens ao seu
redor e também do seu são incrivelmente absurdos de tão envolventes que são. Ao
fim do jogo você sentirá uma espécie de tristeza por ter terminado, mas também
a sensação de orgulho por ter conseguido fazer o final verdadeiro. Nessa série,
os personagens são tão bem trabalhados, que você realmente sente um carisma
pelos seus companheiros de social link. E claro, a história de temática
sobrenatural é um espetáculo a parte, não chega a ser um vislumbre para os
olhos com o a de Red Dead Redemption, mas ainda assim tem um bom
desenvolvimento.
Utilizando essa imagem, pois todos os jogos da série são
brilhantes.
Bem, se for
pelo quesito história, os games podem ser considerados realmente um tipo de
arte, mas eles também possuem a parte estética. Como não achar absurdamente
lindo as representações pixeladas de lugares que podem ou não existir? O
horizonte de GTA V, as planícies desérticas de Red Dead Redemption, as galáxias
de Mass Effect, os planetas de Halo, tudo isso e muito mais feitos pelos mais
capacitados desenhistas e designers gráficos, todas essas paisagens artificiais
que lhe abismam e lhe fazem pensar o quanto nossa tecnologia já evoluiu e que
algum dia lhe farão sentir uma nostalgia.
Claro, que
para um game estar completo é preciso também da trilha sonora e das atuações
dos dubladores. Existem games com trilhas sonoras marcantes, como Halo e
Castlevania, outros que não são tão marcantes, mas quando aparecem empolgam o
momento. E bem, as dublagens são casos a parte, temos sempre uma relação de amor
e ódio. Enquanto algumas são extremamente boas outras são vergonha alheia ou
apenas sem graça.
Todos esses
fatores juntos podem fazer de um jogo algo inesquecível para alguém, algo que
possa fazer com que a pessoa não apenas se sinta entretida, mas também
admirada, alegre, completa. Talvez esse texto esteja se tornando sentimental e
bobo demais, mas a arte mexe com os sentimentos das pessoas e é exatamente isso
que os vídeo games tentam fazer, claro que o objetivo principal é gerar lucro
para as empresas, mas eles nunca fariam isso com um produto de baixa qualidade.
E é por tudo isso que citei neste artigo de hoje que eu considero os games como
arte. Sei que esse artigo ficou um pouco menor que o normal, mas infelizmente
acabei tendo um bloqueio mental no meio do processo de escrita que me fez
atrasar o artigo em algumas semanas, além da rotina corrida. E sobre o
sentimentalismo empregado nos momentos finais do artigo: Culpem a minha amiga e
a hora do dia. (Sei que cê não vai ler isso, mas beijão gata. <3)